Manaus, O que deveria ser o início de uma nova vida tem se transformado em pesadelo para dezenas de casais que buscam a Clínica de fertilização Lavitta, comandada pelo médico Lourival Rodrigues de Sousa. Com 43 processos na Justiça, o profissional segue atuando, mesmo acumulando acusações graves de enganar pacientes, cobrar valores altíssimos e não realizar os procedimentos prometidos.
Os relatos são semelhantes: casais que depositam suas economias para realizar tratamentos de reprodução humana acabam se deparando com frustrações, dívidas e o sentimento de terem sido vítimas de um verdadeiro charlatanismo travestido de medicina. O caso mais recente envolve um casal que afirma ter pago R$ 40 mil, sem que o procedimento tenha sido concluído.


Além da desconfiança sobre a qualidade dos atendimentos, há fortes indícios de sonegação fiscal, já que os pagamentos seriam recebidos sem a emissão de nota fiscal, apenas com recibos precários que não têm validade tributária.
Diante da gravidade dos fatos, é inevitável questionar: como um médico com tamanho histórico de denúncias continua atuando livremente, expondo famílias inteiras a prejuízos emocionais e financeiros? A omissão de órgãos fiscalizadores, como o Conselho Regional de Medicina, também precisa ser cobrada, pois se trata de um caso que ultrapassa erros isolados, estamos diante de um padrão de conduta que destrói sonhos.
Apesar de se apresentar como um moderno Centro de Reprodução Humana Assistida, oferecendo uma ampla gama de serviços, de inseminação artificial à fertilização in vitro, passando por diagnóstico genético e preservação da fertilidade, a Clínica de Fertilização La Vitta acumula denúncias que revelam um contraste gritante entre o discurso de excelência e a prática cotidiana. Em vez de esperança, muitos pacientes relatam terem encontrado negligência, promessas vazias e cobranças e abusivas. Assim que efetuam o pagamento, os pacientes deixam de ser prioridade e enfrentam descaso e desrespeito. Transformando um espaço que deveria representar a realização do sonho da maternidade e paternidade em um verdadeiro negócio da frustração, onde vidas e sentimentos são tratados como cifras em contratos sem transparência.


O casal denunciante, que relatou ter sido alvo de maus-tratos, já registrou um boletim de ocorrência contra o médico e pretende acionar tanto a Justiça quanto o Conselho Regional de Medicina. A esposa relatou que chegou para a consulta às 8h e só foi atendida ao meio-dia, sem ter tomado café da manhã ou almoçado. Segundo ela, o médico, por pura maldade, passou outros pacientes à sua frente. A demora lhe causou mal-estar, dor de cabeça e náuseas, obrigando-a a procurar atendimento em um pronto-socorro com ajuda do marido. Causando transtornos financeiros e psicológicos.
“O casal denunciante, que relatou ter sido alvo de maus-tratos, já registrou um boletim de ocorrência contra o médico e pretende acionar tanto a Justiça quanto o Conselho Regional de Medicina. A esposa relatou que chegou para a consulta às 8h e só foi atendida ao meio-dia, sem ter tomado café da manhã ou almoçado. Segundo ela, o médico, por pura maldade, passou outros pacientes à sua frente. A demora lhe causou mal-estar, dor de cabeça e náuseas, obrigando-a a procurar atendimento em um pronto-socorro com ajuda do marido. Causando transtornos financeiros e psicológicos.
Casais que procuram clínicas de reprodução não estão atrás de luxo ou vaidade, mas sim da realização de um dos maiores desejos humanos: ser pai e mãe. Transformar essa esperança em negócio obscuro, regado a processos e acusações, é mais do que falta de ética: é crueldade profissional.


A Clínica de Fertilização La Vitta e o médico Lourival Rodrigues de Sousa ainda não apresentaram esclarecimentos públicos sobre os processos ou sobre as denúncias de pacientes.
